Lápide assinala a Casa, à direita |
Açores novamente, nunca cansam. Para conversarmos não faltarão assuntos, tanto mais que uma das nossas companheiras do Grupo também por lá passou umas semanas.
Contar as nossas viagens recentes pode ser um desafio para a escrita. Nada nos obriga a insistir na reconstituição de memórias distantes. E para que servem as memórias meio delidas?
Na Praia da Vitória, voltámos à casa de Vitorino Nemésio. Não a das "Tias", onde se aloja a Biblioteca, mas a "Casa da Parteira". Ali foi assistido o nascimento e permaneceram mãe e criança, durante os primeiros tempos de vida.
Pelo que nos disseram, a debilidade do bebé levou a mãe a pedir auxílio ao Espírito Santo, e desse voto ficou a coroa. Sim, não é diferente de outras que aparecem nas festividades.
Entretanto, não se afigurou enriquecimento do espólio da casa nem da respetiva interpretação, desde a última visita, em 2014. É pena! Projetos, ideias... não faltam!
Quando se poderão adquirir ali as obras do e sobre o Autor?
Considerem, então, caros Vizinhos do Livro, o poema Retrato. Quem quer lê-lo na próxima sessão?
Aproveitem, também, para dar uma mirada na cozinha.
Alcatra, na boca do forno |
A alcatra sobre a mesa |
Canto do lavatório |