Convite
Ora aqui têm, car@s Vizinh@s, o começo da conversa. Ou seja, um pequeno contributo para o texto que poderemos escrever, depois da leitura de dois contos de Mário Dionísio.
Continuem o que aqui vai, ou partam de qualquer outro ponto de vista.
"
Reservada, como noutro tempo.
Antes de ele subir, já o tinha topado. Envelheceu, claro que sim, tal como eu, mas reconheci-o logo, na paragem. Mesmo com aquele cabelo grisalho e a barba de dias.
Na confusão do corredor à pinha, confirmei a voz, era ele! Queria ir sentar-se lá a frente. Lugar! Qual lugar? Ali, como se estivesse à espera dele. Sortudo!
Sentou-se no banco-dos-palermas, ao lado de uma gaja gorda.
Até parecia que os outros passageiros tinham ficado ofendidos, por se ter ido ali enterrar, entre a gorda e a porta. Guardado estava...
Quando ele encarou a gente, ainda lhe sorri. Nem deu por mim. Acenar-lhe?
"Menino Fernando ... - que disparate! - , senhor Fernando, lembra-se ? Lembra-se da filha do guarda do hospital"
Que disparate. Ganha juízo, Angelina.
"
Sem comentários:
Enviar um comentário